sábado, 11 de dezembro de 2010

Drogas.

  Efeito das drogas no organismo e no sistema nervoso

         As drogas, também chamadas de tóxicos ou narcóticos, são substâncias que atuam no organismo alterando seu funcionamento original. Causam conseqüências físicas (problemas circulatórios, respiratórios e cardíacos), psicológicas (alucinações) e sociais , podendo levar à morte (overdose)
        Algumas drogas são fumadas, com a maconha e o crack; outras são injetadas na veia, como a cocaína; ou então cheiradas, como a cola de sapateiro; além das que são ingeridas sob a forma de comprimidos, como o ecstasy, ou sob forma líquida como o álcool.
A maioria das drogas é misturada com outras substâncias (cal, talco, etc) que tenham aspecto semelhante a elas para que possam “render” mais. Dessa forma a droga fica mais fraca, porém destrói o organismo com igual ou maior intensidade.
       As drogas são classificadas em quatro categorias: depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito. As depressoras causam a diminuição da velocidade dos estímulos nervosos. São elas, por exemplo, o álcool, a morfina, a heroína e os tranquilizantes. Os estimulantes aumentam a velocidade dos estímulos excitando as áreas sensorial e motora. São elas as anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As perturbadoras causam efeito alucinógeno, são elas a maconha, o haxixe, os solventes orgânicos e o LSD (ácido lisérgico). Já as com efeitos mistos englobam dois ou mais efeitos, como o ecstasy. 
      A dependência química pode causar síndromes de abstinências, lapsos de memória, insônia, sudorese e oscilação da pressão arterial, por exemplo. Quando a quantidade de droga usada passa do limite que o organismo “aguenta” ocorre a overdose. Isso, pois o corpo já está debilitado pelo uso das substâncias e não suporta as transformações. Entretanto, o número de jovens brasileiros usuários de maconha, por exemplo, chega a 13%  














sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Saúde.

O que é arritmia?

              A arritmia significa uma alteração do ritmo normal do coração, produzindo freqüências cardíacas rápidas, lentas e/ou irregulares. Também é conhecida como disritmia ou ritmo cardíaco irregular.
Atenção: nem todas as freqüências rápidas ou lentas significam arritmias.

Quais as causas das arritmias?

             Há diversas causas como doenças das artérias coronárias, doenças do músculo cardíaco (miocardiopatias ou insuficiência cardíaca), doenças valvares, doenças infecciosas (doença de chagas), alterações nas concentrações de eletrólitos (sódio, potássio e cálcio) no corpo, pós-cirurgia cardíaca ou congênita (defeito presente desde o nascimento).

Quais são os tipos de arritmia
           As arritmias dividem-se em dois tipos, de acordo com a freqüência: 1) Taquicardias: A freqüência cardíaca é maior que 100 batimentos por minuto. Podem ser decorrentes de ansiedade, medicações ou exercício. A freqüência cardíaca é considerada anormal quando ocorre um aumento súbito, desproporcional ao esforço realizado, e podem ocorrer em diversas circunstâncias (repouso, sono, atividades diárias ou exercício). 2) Bradicardias: A freqüência cardíaca é menor que 60 batimentos por minuto, podendo ser normal durante o repouso, pelo uso de medicações ou em atletas.

Quanto ao local de origem subdividem-se em:

  • Arritmias Supraventriculares: aquelas relacionadas à parte superior do coração (átrios) e ao nódulo atrioventricular
  • Arritmias Ventriculares: aquelas arritmias relacionadas aos ventrículos (câmaras inferiores do coração)


Tipos de Taquicardias
  • Taquicardia Atrial: é um ritmo rápido do coração que se origina nos átrios.
  • Flutter Atrial: é uma arritmia causada por circuitos elétricos de condução lenta que se originam nos átrios e promovem um ritmo rápido e regular do coração.
  • Taquicardia por reentrada nodal (TRN): uma via elétrica extra, próxima ao nó átrio-ventricular, que faz com que o impulso elétrico mova-se em círculo e passe por áreas que já passou anteriormente, fazendo o coração bater numa freqüência bem acima do normal.
  • Taquicardia por via acessória ou síndrome de Wolff-Parkinson-White: via elétrica extra que existe desde o nascimento e conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico chegue mais rápido ao ventrículo.
  • Fibrilação atrial: impulsos elétricos extras originados nos átrios que desencadeiam batimentos rápidos, desorganizados e irregulares.
  • Extra-sístole ventricular: impulso elétrico extra originado no ventrículo que promove batimento antes do tempo.
  • Taquicardia Ventricular: impulso elétrico originado nos ventrículos que promove um ritmo rápido e potencialmente ameaçador da vida. Geralmente, é uma emergência médica.
  • Fibrilação Ventricular: é um ritmo rápido, desorganizado e errático, que não produz contração ventricular que causa morte súbita e necessita de imediata ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação (choque elétrico).
Tipos de Bradicardias

            Existem 3 tipos básicos de bradicardias, dependendo do local onde ocorre o bloqueio do sistema elétrico do coração. Quando bloqueio ocorre no nódulo sinusal, que é o marcapasso natural do coração, chama-se de disfunção do nódulo sinusal. Além disso, o bloqueio do impulso elétrico pode ocorrer no nódulo atrioventricular ou nos ramos direito ou esquerdo do sistema elétrico do coração. O importante é que todos esses tipos de bloqueio podem levar à diminuição do número de batimentos cardíacos e causar sintomas como tonturas e desmaios. Dependendo do tipo de bloqueio, e dos sintomas que ele esteja causando, pode haver necessidade de implantar um marcapasso artificial.

Quais os sintomas das arritmias?
Os sintomas das arritmias são bastante variáveis, podendo ser silenciosa (não apresentar sintomas). Elas podem ser diagnosticadas pelo médico durante exame cardiológico (exame do pulso e ausculta do coração com aparelho específico).
O sintoma mais comum é a palpitação. Podem ocorrer também desmaios (recuperação rápida, espontânea e sem alterações motoras), tonteiras, falta de ar, mal-estar, sensação de peso no peito, fraqueza, fadiga, dor no peito, entre outros.
Os sintomas que indicam gravidade são confusão mental, pressão baixa, dor no peito e desmaios. Caso ocorra algum desses sintomas, é necessário realizar atendimento médico de URGÊNCIA para evitar morte do paciente.





                                   Conheça a Próstata



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           Preocupado com a próstata? Então, está na hora de você se familiarizar um pouco mais com esta glândula que pode ser causa freqüente de incômodos, seja por um aumento benigno (em 50% dos homens acima de 50 anos), ou seja por ser o local onde cresce o segundo câncer que mais mata entre os homens do nosso país.
A posição dela é a seguinte: ela fica entre a bexiga e o pênis, logo em frente do reto (intestino, por onde é possível examiná-la) e fica ao redor do início da uretra (canal por onde saí a urina e a ejaculação).
Desde antes do nascimento, a próstata sofre ação de hormônios, em especial de um derivado da testosterona, a dihidrotestosterona (importante como alvo de medicamentos para controle das suas doenças).
         A função principal da próstata, como parte do sistema reprodutor masculino, é produzir cerca de 30% do volume final do líquido seminal ejaculado (outros 60% são produzidos pelas vesículas seminais, onde o fluido também é armazenado e os 10% restantes vem dos testículos com os espermotozóides). Este líquido leitoso neutraliza a acidez da uretra e fornece um meio apropriado para os espermatozóides se movimentarem rumo ao seu destino.
        A próstata também é responsável pela produção de algumas substâncias. A principal delas é o PSA... Não se esqueça deste nome, porque o PSA (sigla em inglês de antígeno prostático específico) revolucionou o tratamento das doenças prostáticas e certamente vamos falar muito mais do PSA por aqui.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é dito que 1 a cada 6 homens apresentará câncer de próstata, uma doença altamente tratável em fases inicias.
       Apesar dessas estatísticas incômodas, existe muita coisa que você pode fazer para se ajudar a se manter afastado das complicações da próstata, como por exemplo, check-ups periódicos e uma dieta pobre em gordura animal.