quarta-feira, 29 de junho de 2011

A CONSEQUÊNCIA DA FÉ

            Cri por isso falei, pois as obras são como consequência da fé e não como causa da fé, de nada valeria os que pregam sem crer naquilo que pregam, estes professam palavras vazias de vaidade e engano que é o que seus corações estão cheios, pensam que por estarem profetizando lhes será concedida entrada no reino dos céus, tentando assim a Deus, invalidando o sacrificio de cristo e querendo anular a nova aliança que vem pelo seu sangue e por sua maravilhosa e insondável graça. Não pregamos para ser justificados, mas sim porque fomos justificados é que pregamos, e fomos justificados porque Jesus Cristo no madeiro levou sobre si mesmo todas as nossas iniquidades! Os que pregam ou fazem qualquer coisa na tentativa de se salvarem certamente ouvirão do Senhor naquele dia, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade (!), no entanto os que pregam porque foram salvos, estes serão chamados benditos do Pai celestial, pois fizeram suas obras em honra a Deus e não em honra a si próprios, crendo que Cristo morreu por suas culpas e ressucitou para sua justificação vivem agora também para que Ele seja glorificado e o Pai nele seja glorificado, reconhecendo então que de Deus vem as boas obras as quais Deus mesmo preparou para que andássemos nelas.
                                                                                                                                                                                                             Os que foram salvos agem não como que tenando mostrar que de si mesmos tem alguma virtude, assim como está escrito, um homem não pode ter nada que não tenha recebido do alto, e se ele recebeu não há porque gloriar-se e sendo assim toda presunção, jactância, soberba ou orgulho e dureza de coração é excluído, pois Deus resiste ao soberbo mas dá graça ao humilde e todo que se humilhar será exaltado mas o que a si mesmo se exaltar será humilhado. Esqueçamos portanto de vez a doutrina de salvação pelas obras, mas saibamos que como cristãos já não podemos mais permanecer no pecado, pois a semente do bem habita em nós, isso é, se recebemos com mansidão a Cristo e sua palavra em nossos corações. Não querendo lançar dúvida aos corações, mas propondo que cada um examine-se a si mesmo para ver se permanece na fé para que possamos correr de bom animo a carreira que nos está proposta, com firmeza de animo e coração, sejamos imitadores de Jesus Cristo, para o que fomos chamados, e também cremos que Deus pelo Espírito que nos foi dado nos deu também capacidade e todas as coisas relativas a piedade e a vida eterna juntamente com Cristo Jesus, para que vivamos nossa curta existência terrena de forma justa, sobria e piedosa em Cristo Jesus, cheios da alegria que desce do alto, ainda que por um pouco de tempo passemos por provações saibamos que elas resultarão na prova da nossa fé que é mais preciosa que o ouro e olhando sempre para Cristo e tendo isto firme em mente, que fiel é aquele que os chamou e assim como começou a boa obra também a há de terminar, possamos correr sem desanimar a carreira da perseverança com amor que nos está proposta pelo reino que nos foi prometido e confiado junto com nosso Salvador Jesus Cristo e o nosso Pai que está nos céus. Venha a nós o teu reino Senhor Jesus e seja feita a tua vontade, assim na terra como é nos céus, Amém!

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Efésios 2:8

sábado, 25 de junho de 2011

GRIPE, NO INVERNO.


O inverno traz mais uma temporada de gripes, resfriados e doenças respiratórias. Nesta época do ano, o movimento nos consultórios médicos chega a aumentar em até 50%. O brasileiro ainda não dá a devida importância à gripe e por conta disso não se trata corretamente e sofre com suas complicações. Nos meses mais frios do ano, a gripe é a maior causa de absenteísmo nas empresas.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, todo ano, 10 a 20% da população mundial são infectados pela doença (cerca de 1 bilhão de casos), o que gera entre 600 mil e 1 milhão de mortes. No Brasil, são cerca de 18 milhões de casos por ano, com média de 15 mil mortes. A gripe e suas pandemias fazem parte da história da humanidade desde o século 16. Nenhuma outra doença causou tantas mortes nesse espaço de tempo.
A gripe é uma infecção causada pelo vírus influenza. Transmitida por via respiratória, é altamente contagiosa, pois quando uma pessoa gripada espirra ou tosse, espalha no ar os vírus que podem ser inalados por qualquer pessoa que esteja por perto. Muita gente ainda confunde gripe com resfriado, mas os sintomas da gripe são súbitos e bem mais intensos – febre alta, dores no corpo, mal-estar geral, tosse, dor na garganta. E ainda há aquela sensação de ter sido “atingido por um caminhão”, que deixa a pessoa totalmente exausta, desanimada e com vontade de ficar o dia todo na cama. Além disso, as complicações de uma gripe também são muito mais graves: diarréia, vômitos, pneumonia, bronquite e até mesmo morte. Crianças, idosos e pacientes com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, asma, AIDS, etc.) são mais suscetíveis a essas complicações.
            E há um tratamento realmente eficaz? Sim. Se a gripe for tratada com antiviral nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, é possível impedir a disseminação do vírus no organismo e bloquear a doença. Mas é importante que esse prazo de 48 horas seja respeitado. Se o paciente esperar mais que isso, o tratamento não terá a eficácia desejada.
Ao contrário do que muita gente pensa, antibióticos não podem curar a gripe porque são medicamentos que atacam as bactérias e não os vírus, por isso eles não são úteis em infecções virais como a gripe. Da mesma forma, os antiinflamatórios só aliviam os sintomas, mas não curam a doença. Essas medicações podem ser úteis no caso de complicações da gripe, mas apenas o médico pode avaliar a real necessidade do uso de um ou de outro.
As vacinas são boas aliadas na prevenção, mas é preciso que sua composição seja atualizada anualmente, já que o vírus influenza tem alta capacidade de mutação.
Cláudia Gasparian 
Médica formada pela Escola Paulista de Medicina 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

" Mas os que confiam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como de águias,correrão e não se cansarão, caminharão e não se fadigarão"

É Sempre uma Falta de Amor Criticar e Julgar?




"Amor e verdade andam juntos"

         Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.
Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!
Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.
               
É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.
Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.
Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.
Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.
          
Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “        ...
Muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.
          
O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.
Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.
 


O Tempora, O Mores 




terça-feira, 14 de junho de 2011



       Há diferença entre o ímpio e o justo? 




             
A Bíblia diz que há uma brutal diferença entre ambos. Vejamos antes o significado e o conceito destas duas palavras. O vocábulo ímpio significa aquele que não tem fé e despreza a religião. É o homem sem Deus, no seu estado natural. É também o contrário de pio que é aquele que pratica a piedade ou caridade. Justo, de acordo com o dicionário é o que julga e procede segundo a eqüidade; probo; reto e integro. O sentido teológico, porém é aquele que foi justificado por Cristo, teve os seus pecados perdoados e, aos olhos de Deus, é uma nova criatura.

Na Palavra de Deus encontramos muitas figuras ilustrando a diferença entre ambos. Vejamos algumas comparações:


OS ÍMPIOS SÃO SEMELHANTES A:

-Arbusto solitário no deserto: Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Jeremias 17:6.
-Espinheiro: O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles. Miquéias 7:4.
-Árvore verde que passa ligeiro: Vi um ímpio prepotente a expandir-se qual cedro do Líbano. Passei, e eis que desaparecerá; procurei-o, e já não foi encontrado. Salmo 37:35,36.
-Relva verde que murcha ligeiro: Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde. Salmo 37:2.
-Palavra que o vento espalha: 
Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Salmo 1:4.
-Folhas impelidas por um redemoinho: Deus meu, faze-os como folhas impelidas por um 
remoinho, como a palha ao léu do vento. Salmo 83:13


OS QUE CONFIAM NO SENHOR SE ASSEMELHAM A:

-Árvores plantadas junto às águas:
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende 
as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano 
de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto. Jeremias 17:8.
-Oliveira verde: Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante, na Casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para todo o sempre. Salmo 52:8.
-Palmeira: O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Salmo 92:12.
-Vinha: Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano. Oséias 14:7.
Pr. Gerson Gonçalves

domingo, 5 de junho de 2011

   IDOLATRIA.
“…Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes.” Génesis 35:2.
           Aqui está uma ordem de Deus que persiste até hoje! Que lancemos fora os deuses estranhos e eliminemos toda a idolatria que há no meio de nós! Será que existe uma razão tão forte que leva Deus a abominar assim tanto a idolatria? Para isso é preciso entender o que é a idolatria e o que de negativo ela implica na vida de um povo.
Segundo o Dicionário português do Texto Editora, a idolatria é a adoração dos ídolos; ação de prestar a certas entidades as honras próprias da divindade; amor, dedicação excessiva; adoração cega.o Brasil é um país profundamente idólatra, muito por influência do catolicismo romano. Embora existam muitos tipos de idolatria, é quase impossível separá-la do catolicismo romano . Não me refiro ao ocultismo que agora tem vários rótulos tais como ciências paranormais, medicina alternativa ou mais ainda espiritualidades alternativas, mas sim à adoração dos ídolos como é citado no dicionário acima referido.
          A maioria das pessoas que seguem a idolatria, seguem uma tradição, alguns até têm convicções e não aceitam outra forma de adorar. Mas todos os idólatras ainda não chegaram ao conhecimento da verdade, pois a Bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” João 8:32. Portanto eles necessitam ser livres. Mas isso só é possível com conhecimento da verdade que é Jesus Cristo.
                  
De uma forma geral consideramos os idólatras, aqueles que vão atrás das imagens e estatuas, que veneram os mortos até pessoas vivas, e não fazemos caso de outros tipos de idolatria que têm a ver com objetos de culto.
O que é um objeto de culto? Objeto de culto é tudo aquilo que ocupa o primeiro lugar da nossa vida. Qualquer coisa que retire o lugar que pertence a Deus é um ídolo. Tudo que não é Deus e toma o primeiro lugar na nossa vida é idolatria. Qualquer coisa pode tornar-se objeto de culto, mas Deus quer ser o único objeto de culto. Quando colocamos maior importância numa coisa do que em Deus, esta pode tornar-se um objeto de culto, e quando temos um ídolo a quem prestamos culto direta ou indiretamente, tornamo-nos idolatras e assim nasce uma nova idolatria.
Estes tipos de idolatria encontram-se em qualquer lugar. Entre os religiosos e os ateus, entre aqueles que confessam Jesus e os descrentes. É uma idolatria camuflada, cega, que dificilmente descobrimos porque faz parte do nosso dia-a-dia.
             
 O Deus criador de todas as coisas é um Deus zeloso e não permite que haja outro objeto de adoração além dele. (Êxodo 20:4-5). Ele sempre condenou a idolatria. Aquilo que Ele disse ao seu povo no Velho testamento, Ele continua a dizê-lo a nós Brasileiros: “Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus.” Levítico 26:1. A idolatria traz conseqüências negativas a uma nação que dela está cativa. Uma delas é a falta de prosperidade, pois a Bíblia diz: “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor” Salmo 33:12.  A idolatria também traz conseqüências espirituais. A idolatria generalizada num país entroniza os poderes das trevas. Os pactos e alianças com entidades espirituais não divinos dão legalidade aos poderes das trevas de edificar tronos sobre uma cidade ou nação. As procissões e as marchas sobre as cidades servem para reforçar e reconsiderar o controle espiritual das mesmas a um deus qualquer. Outra conseqüência é a escravidão espiritual e o medo. O povo torna-se escravo porque tem de cumprir todas as formalidades e rituais, pensando que se não puder fazê-lo, surgirão acontecimentos trágicos. Isso dá abertura às potestades das trevas para intimidar e aterrorizar o povo.
Nós, a Igreja de Jesus , podemos cumprir a ordem acima citada. Se não de uma forma literal, podemos fazê-lo de uma forma espiritual, através das nossas orações, e também através da revelação da verdade aos entendimentos dessas pessoas idólatras, com o nosso evangelismo. Porque para a maioria delas, o diabo cegou os seus entendimentos. Não devemos esquecer que Deus, embora deteste a idolatria, ama as pessoas que a ela estão ligadas.  

                                                                                               
   Como Evitar a Idolatria
      A Idolatria, sem dúvida alguma, é um dos piores pecados que o homem pode cometer. É uma rejeição do Deus que nos criou e que merece todo louvor e respeito. Mesmo assim, observamos o crescimento de religiões pagãs e ouvimos, de vez em quando, da conversão de pessoas “cristãs” a tais crenças. Paulo falou com insistência quando disse “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14). Na sua carta aos romanos, o mesmo apóstolo sugere a primeira linha de defesa contra a idolatria. “...porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:21-23). Quando deixamos de glorificar a Deus, e esquecemos de lhe agradecer, tomamos passos perigosos na direção de pensamentos loucos e até de idolatria.